Outro dia, por acaso, peguei no Youtube uma entrevista com o atual reitor do Santuário do Divino Pai Eterno. Indagado acerca do fato de seu antecessor, pe. Robson, ser "muito carismático", segundo a entrevistadora, o jovem redentorista, com bastante humildade, respondeu que a congregação tem um carisma, o que deve ser seguido e que cada pessoa tem um jeito próprio de trabalhar.

 
Boa resposta! Todavia, faltou esclarecer que o ambiente, no sentido que aduziu a entrevistadora, é apenas Jesus, o que tem de refulgir como centro do referido santuário e da aludida "devoção" (veja, abaixo, um artigo que escreveu sobre a "devoção" ao divino Pai eterno). Um dos problemas de pe. Robson talvez tenha sido exatamente este: o supercarisma! Era senhor que pe. Robson diminuísse, para que Jesus ou o divino Pai eterno crescesse, conforme a magistral lição de são João Batista, o precursor do messias (Jo 3,30).
Neste prisma, o atual reitor enceta otimamente sua missão: com humildade! Mas, isso só não basta. Para que as coisas caminhem bem, faz-se necessário o trabalho de equipe, não individualista. Demais, premente se torna o acompanhamento por parte do religioso superior e do bispo da região onde se situa o já santuário famoso.

Edson Luiz SampelProfessor da Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo, da Arquidiocese de São Paulo.

Sobre a "devoção" à Primeira Pessoa
da Santíssima Trindade:https://www.infosbc.org.br/site/artigos/4193-o-divino-pai-eterno-alguns-questionamentos-sobre-esta-devocao