O ser humano evolui pelas dificuldades.

Por isso, quando somos provados, não precisamos ficar deprimidos ou angustiados. Nas provações devemos nos lembrar que estamos passando por um processo de crescimento e progresso.

É necessário que nos armemos de fé, paciência, sabedoria, discernimento para vencer os obstáculos. Entretanto, quantas vezes nos desesperamos! Quando saímos vencedores significa que evoluímos, que “subimos um degrau”.

Bendito o homem que suporta com paciência a tentação! Uma vez provado, alcançará a coroa da vida, prometida por Deus aos que o amam.

Ninguém ao ser tentado deve dizer: “É Deus que me está tentando”, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. Antes, cada qual é tentado pela própria concupiscência, que o arrasta e seduz. Em seguida, tendo este concebido a concupiscência, dá à luz o pecado; o pecado, atingindo a maturidade, gera a morte. (Tiago 1,13-15)

De Deus só vêm coisas boas. Toda dádiva boa e todo dom perfeito vêm de Deus.

Com o oferecimento do dízimo também passamos por provações financeiras, de fé, de confiança, de paciência. “Filho, se aspiras servir do Senhor, prepara tua alma para a provação. Torna reto o coração e sê resoluto, não te perturbes no momento da aflição. Apega-te a ele, dele não te separes, e acabarás teus dias na prosperidade. Tudo o que te acontecer, aceita-o E no revés de tua humilhação sê paciente; Porque é no fogo que se prova o ouro, e no cadinho da humilhação, os que são agradáveis a Deus. Confie no Senhor, e ele o ajudará; seja reto o seu caminho, e espere no Senhor. (Eclesiástico 2,1-6).

Não é fácil nos dias de hoje, com salários tão baixos, ministros da igreja que usam o dízimo em atividades escusas, tentações de consumo que pulverizam nossos ganhos, assumir o ato de ser dizimista. É preciso coragem para aceitar o convite de Deus e fazer a experiência (Ml 3,10), independentemente de qualquer ato desanimador proveniente de terceiros, devemos ter a consciência de cumprir a nossa parte, colocar o nosso dízimo na casa do Senhor. Os desvios praticados por “outros” serão, no seu devido tempo, julgados pela Lei de Deus e a justiça dos homens. É na esperança e na paciência que recebemos as abundantes bênçãos de Deus: é preciso muita perseverança.

Mas, vale a pena! Nada como a satisfação de saber que estamos sendo missionários. Como é grato saber que contribuímos para que o Evangelho corra o mundo, tornando-o melhor com os ensinamentos de Jesus Cristo.

Como é bom saber que o dízimo que oferecemos, em sua grande maioria, é empregado na melhoria das comunidades, que os pobres são amparados, que as contas são pagas, o templo é limpo, reformado, cursos são oferecidos aos paroquianos e tantas outras coisas.

Peçamos a Deus paciência nas provações quanto ao dízimo.

A prova de nossa fé produz paciência.

Paz e Benção

Diácono Claudino