Qual a relação do dízimo com a saúde? Lembremo-nos sempre que nosso dízimo será bem aceito quando for agradável ao Senhor. Para ser agradável, ele precisa ser acompanhado de muita espiritualidade: fé, amor, humildade, perdão, caridade, justiça, misericórdia, fidelidade... Praticando ou procurando praticar essas virtudes, vivemos uma vida mais perto de Deus, mais perto de sua graça e mais resistentes ao pecado.

O pecado é tenebroso! Ele nos tira a liberdade e a paz: desarma-nos e nos expõe a perigos. Vem o remorso e deprime-nos; acaba conosco; arrasa-nos. O pecado pode tirar-nos a alegria de viver porque nos afasta do Criador. Afastados, tornamo-nos impermeáveis à sua graça. E, sem a graça do Senhor tudo fica sem sentido.

Uma corrente científica acredita que muitas de nossas doenças têm origem em desequilíbrios emocionais gerados por sentimentos ou atitudes que chamamos de pecado: orgulho, inveja, egoísmo, ódio, crueldade, ambição, mentira. Começam como íntimos conflitos, depois tiram o sono, o apetite, alteram nosso metabolismo, até se transformarem em doenças físicas.

Sofremos, assim, as conseqüências de nossos pecados, dos pecados de nossos irmãos, dos pecados de nossa sociedade. Pela porta do pecado entram miséria, sofrimentos, doenças e muito de tudo mais que é mal neste mundo.

A Confissão e a Comunhão nos resgatam do pecado e nos fortalecem contra as tentações do mal, contribuindo para nossa saúde de alma e de corpo. Ao evitarmos o pecado, estamos cuidando de nossa saúde espiritual, mas a saúde do corpo também estará sendo beneficiada.

Quem descobre o dízimo, e a ele adere de forma consciente, assume seu compromisso de cristão, que busca conhecer e viver o Evangelho. Nessa busca, adquire sabedoria e se fortalece na fé, que o torna capaz de enxergar o invisível sob a luz do Espírito Santo e de compreender os ensinamentos contidos no Livro Sagrado.

Procurando, pois, ser um dizimista consciente revela-se um cristão comprometido, mais aberto às graças de Deus, cuja presença poderá ser sentida nas coisas mais simples. Com certeza, viver assim é muito melhor! Ser dizimista é estar aberto ao infinito.

 

Paz e Benção

Diácono Claudino