O Conselho é formado por 13  integrantes. Que têm por missão a concretização da Assembleia Especial da Amazônia. Eles representam os principais países que compõem a Região Amazônica: quatro representam o Brasil;  dois, a Bolívia; dois , são representantes da Colômbia;  dois, do Peru, um das Antilhas, um da Venezuela e um do Equador. Aos membros eleitos se unirão outros três de nomeação pontifícia. O Conselho será responsável pela atuação das indicações do Sínodo.

Apresentação do Documento

Imediatamente após a votação, a 15ª Congregação viu o Relator Geral do Sínodo e Presidente da Rede Eclesial Panamazônica, cardeal Cláudio Hummes, apresentar na Sala do Sínodo o Documento final dos trabalhos. Ao introduzir o texto, o cardeal destacou o grande trabalho realizado pela Comissão de Redação do documento, assim como pelos Círculos Menores, que apresentaram numerosas emendas. O texto, disse ele, faz parte de um momento de emergência ecológica, no qual é necessário agir e não adiar. A preservação da Amazônia, enfatizou, é fundamental para a saúde do planeta e a Igreja tem consciência disso, consciente de que é necessária uma conversão integral para uma ecologia integral. A Igreja, de fato, ouve o grito dos povos da Amazônia e o grito da terra, que são o mesmo grito, expressão também de uma grande esperança. O Sínodo, concluiu o cardeal, serve para alcançar uma comunhão eclesial, com Pedro e sob a orientação do Papa.

Amanhã a votação
Na manhã deste sábado, 26 de outubro, os Padres sinodais poderão dedicar-se a uma releitura individual do texto, enquanto na parte da tarde, durante a 16ª Congregação Geral, se procederá à votação. Finalmente, segundo a tradição das Assembleias Sinodais, o Papa ofereceu a todos os participantes do Sínodo um dom especial: a medalha do Pontificado para o ano de 2019, representando a Amazônia.