8 de fevereiro

Beata Joserinfa Bakita


1869-1947 - religiosa canossiana -
"Bakita" em árabe quer dizer "afortunada"

Josefina Bakita foi uma escrava sudanesa que, após uma longa vida de sofrimento, encontrou na Itália a liberdade e a fé e se tornou religiosa canossiana. Vendida por cinco vezes nos leilões sudaneses, passou por um verdadeiro calvário, arrastando as correntes e os estigmas da escravidão, que deixou em seu corpo marcas que nem o tempo apagaria. Por fim acabou nas mãos de um italiano de Khartum, Calista Legnani,que mais tarde a "presenteou" a uma família amiga, que a levou para a Itália. Na Itália, Bakita consegue obter a liberdade e conhece as irmãs canossianas da Congregação da Caridade de Veneza, onde ingressou pronunciando enfim o seus votos religiosos. Foi beatificada por João Paulo II em 17 de maio de 1992.

Santa Jaquelina
séc. XIII - viúva - "Jaquelina" vem de "Jacó",
que significa "que Deus proteja"

Jaquelina viveu no tempo de Francisco de Assis e pertencia à nobreza romana. Amiga do Pobrezinho de Assis, ingressou, por volta de 1212, na Ordem Terceira. Viúva, tinha dois filhos, colocava sua casa à disposição de Francisco que freqüentemente ali se hospedava.a antes de morrer, Francisco de Assis mandou a ela este recado:

"Venha depressa, se quiser me ver ainda com vida. Traga as coisas necessárias para o meu sepultamento e um pouco daqueles doces gostosos que você me dava para comer, quando estiver doente em Roma".

Seus restos mortais descansam na Basílica da Úmbria, ao lado de Francisco de Assis.

Oração da paz e alegria

Deus, nosso Pai, que nesse dia a vossa luz nos ilumine para que possamos perecer que é de vós que procedem a nossa paz e a prosperidade dos povos. De vosso Espírito Santo procedem toda harmonia interior, a simplicidade de coração, a abertura de mente, a busca de transcendência. De vosso Filho Jesus, procedem toda libertação e a busca de justiça e de participação. Da vossa ternura e misericórdia de Pai, procedem os nossos dias e o nosso comprometimento com a vida. neste mundo cansado de ódio, trabalhemos pela concórdia. Neste tempo carregado de tristeza e desavenças, plantemos a alegria e a reconciliação. Não agravemos ainda mais, por nosso egoísmo e obtusidade, por nossa falta de sensibilidade e abertura de coração, o sofrimento humano já por demais pesado e cruel. Saibamos admirar a beleza e a força extraordinária da vida que nos refaz a cada instante. Admiremos a semente que nasce, a generosidade do sol que a tudo aquece, a água que a todos serve e para si nada recolhe. Olhemos para a natureza que nos solicita à vida, e, por meio de gestos de amizade e misericórdia e na entrega ao amor do próprio coração, cheguemos à nossa ressurreição