DE QUANTO DEVE SER O DÍZIMO?

É evidente que não se trata da obrigação de se dar a décima parte de tudo quanto se possui. Aqui, e acima de tudo, vale o espírito cristão de cada um. Oferece-se aquilo que se pode dar.

O dízimo não é uma campanha financeira! É sim, uma campanha formativa; poderíamos chamá-la “campanha da fraternidade”. Faz com que a pessoa se sinta responsável pelo irmão; procurando ajudá-lo para que ele também se realize como pessoa humana, filho de Deus.

É uma campanha que deixa a cada um a liberdade de participar ou não. Deve haver absoluta liberdade, tanto sobre a sua participação, quanto sobre a quantia com que contribuirá. De mais a mais, tudo isso depende do grau de inserção de cada um na comunidade. Quem compreende mais dá mais, quem compreende menos dará menos, ou mesmo, quem não compreende nada, poderá até não dar nada também. O certo é que “Deus ama quem dá com alegria” (2 Cor. 9,7).

Deus não precisa da esmola de ninguém! Por isso, a sua contribuição também não deve ser esmola. O que Deus quer é que todos vivam e formem a Comunidade que Ele deixou como lugar de sua presença no meio de nós. Nesta Comunidade todos são igualmente importantes, igualmente irmãos, igualmente filhos de Deus.

O dízimo ajudará você não só a repartir, não só a formar comunidade, mas também, e principalmente, a sentir-se verdadeiro filho de Deus.

Paz e Benção

Diácono Claudino