No transcorrer dos primeiros séculos do Cristianismo era a Santa Missa a fonte de forças para os fiéis, quer a celebrassem os Sacerdotes no silêncio e nas trevas das catacumbas, quer nas imponentes Basílicas da antiguidade.

Os tempos atuais, em que novas místicas abalam os alicerces da sociedade humana, encontram-se ainda uma vez em face do problema de fazer valer e triunfar as forças do Cristianismo. Foi o imortal Papa Pio X, quem, em breves e luminosas palavras traçou um programa visando solucionar o magno problema: "restaurar tudo em Jesus". todos esse programa girava em torno de um só ponto:

A Sagrada Eucaristia: sacrifício e Sacramento

Simples era a palavra que devia servir de norma: "Os fiéis não devem rezar durante a Missa e sim rezar a Missa". o Santo Sacrifício da Missa só será bem compreendido, podendo produzir s seus melhores e mais abundantes frutos para os fiéis, quando entre estes e o Presidente existir uma união muito íntima, de modo a permitir entre os mesmos e a Igreja, cujo representante é o Sacerdote, a mais perfeita harmonia de pensamentos e preces.

No Santo Sacrifício, mais do que em qualquer outra manifestação de nosso culto a Deus, tem uma plena realização de Santo Agostinho: "Colimus Deum precando, colit nos Deus miserando". Rendemos culto a Deus, rezando, e Deus cuida de nós, comunicando-nos os tesouros de sua misericórdia. Nossas relações para com Deus são expressas pela Oração e pelo Sacrifício; as relações de Deus para conosco são o exercício de sua misericórdia infinita; instruindo-nos e se comunicando a nós. E onde melhor se realizará esse intercâmbio espiritual do que no Santo sacrifício da Missa? Nele falamos a Deus e Ele nos fala: nele nos oferecemos a Deus em união com o divino Medianeiro, que é Jesus Cristo e Ele se une à nossas almas, no Sacramento do amor.