O dízimo continua sendo hoje, por sua própria natureza, o sinal da fraternidade entre irmãos e a sua aplicação é a mais variada possível, sempre dentro e para o bem da comunidade. O leque de finalidades é grande, mas a ajuda fraterna e amiga aos mais necessitados ocupa lugar de destaque. Assim, o seu dinheiro do dízimo será empregado com os mais necessitados (Dimensão Social).

Lugar de importância também ocupam as outras necessidades da comunidade: gastos com água, luz, telefone, limpeza, encargos sociais, reparos na própria Igreja ou centro comunitário, aquisição de tudo o que é necessário para o culto, celebrações, manutenção, evangelização, catequese, atividades pastorais e outros (Dimensão Religiosa e Missionária).

Voltamos a insistir no princípio que julgamos fundamental: o dízimo só pode ser entendido dentro do contexto de comunidade. Do contrário será sempre uma "cobrança" indesejável.

O dízimo não é, por isso mesmo, uma campanha financeira que visa resolver os problemas da paróquia. Assim, só deveria pagar dízimo quem se sentisse inserido na comunidade! paróquia. Para quem não participa, não vive, não se sente membro de uma comunidade, não faz sentido algum "pagar" o dízimo.

É preciso, portanto, que o cristão tenha consciência desta vida em fraternidade para que possa assumir esse compromisso de fé consciente, responsável, perante seus irmãos em Cristo. Só quem tem consciência, se torna responsável pela manutenção da paróquia ou comunidade a que pertence.

Paz e Benção

Diácono Claudino